quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Libertà

Io sono libero se penso con la mia testa, se riesco a vedere anche con gli occhi degli altri, non solo con i miei.Io sono libero se amo e vivo senza dimenticare, perché il passato è ciò che mi ha fatto diventare quello che sono ora.
Io sono libero se agisco perché voglio agire e non perché "devo" agire. Sono libero se mi sento libero non solo nei sogni, ma anche nella realtà; sono libero se i sentimenti che provo sono puri, qualsiasi siano le circostanze che trovo.
Io sono libero quando i miei pensieri non li condiziona nessuno, sono libero se ho la forza di ammettere a me stesso la verità, di cercare quella verità, soprattutto quando mi convinco di voler vivere una vita che in realtà non è quella che desidero.
Io sono libero quando lascio liberi anche gli altri, non li trascino nel mio Essere, ma lascio loro la libertà di scegliere. Io sono libero se ho il coraggio di accettare me stesso per quello che sono, senza entrare in continua competizione con gli altri; sono libero quando non impedisco a chi amo di agire come crede, non lo convinco delle mie opinioni, ma ascolto le sue!
Io sono libero quando sbaglio, quando ho delle responsabilità, quando sono da solo e con gli altri, davanti ad un muro di mattoni o a una distesa d'acqua, con la pioggia o con il sole, sull'asfalto e sull'erba... Sono libero quando capisco che essere liberi non è un dovere, ma uno stato d'animo che va rispettato.
Però siamo esseri umani e spesso tutta questa libertà ci spaventa, perciò decidiamo sempre di essere "costretti" da qualcosa o da qualcuno, perché la vita non ci piace... se non è complicata!

sábado, 27 de agosto de 2011

♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥

αmor verdαdeiro, α distânciα não destrói; o tempo não αpαgα, ele vive sempre em nós; sentimento reαl, o mαis puro e sincero; ter você prα vidα inteirα é tudo que eu mαis quero!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

)̲̅ζø̸√̸£

Na vida existem erros e verdades, e dizer que te amo pode ter sido o meu maior erro, mais foi a minha maior verdade... ♥

terça-feira, 26 de julho de 2011

One Day...

One day you'll miss me like I missed you
One day you'll cry for me like I cried for you
One day you'll need me like I needed you
and One day you'll love me and I won't love you...

domingo, 10 de julho de 2011

Pensamento

"Um dia alguém me disse que forte era aquele que não amava. Discordo. Fortes são os que arriscam o coração e as lágrimas por um amor de verdade. Fraco é quem não ama por medo de perder uma noite de sono, ou duas. Por medo de perder a razão, de tirar os pés do chão."

terça-feira, 28 de junho de 2011

Como é que se esquece alguém que se ama?

Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.

Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'